17 de janeiro de 2011 Todos estamos sentindo na pele os impactos das novas tecnologias que geram benefícios, entretanto, vem reduzindo drasticamente os postos de trabalho nas empresas, resultando em profundas conseqüências para o equilíbrio social.
Precisamos buscar respostas para indagações que são feitas pelas pessoas desempregadas e também as que estão no mercado de trabalho. É hora de promovermos um amplo debate na sociedade e buscarmos alternativas:
1) Qual o papel reservado para as demais pessoas excluídas do mercado formal de trabalho? O que farão os jovens que estão desempregados?
2) Como incluir milhões de profissionais desempregados num mundo altamente tecnológico e com menos empregos formais?
3) Podemos limitar o uso da tecnologia e da robótica nas empresas?
Há alternativas e elas não são fáceis de serem aplicadas, pois envolvem mudanças profundas no nosso comportamento social e profissional. A solidariedade é um dos caminhos e exige de todos nós um forte compromisso em ajudar aos que estão desempregados.
Esse auxílio pode acontecer através de uma palavra de estímulo e de esperança, compartilhando habilidades profissionais que você possui – uso da informática, saber comunicar, atender, vender e negociar. Procure compartilhar informações e idéias que sejam úteis aos que estão desempregados. Para agirmos dessa forma necessitamos deixar de lado o nosso egoísmo e a máxima que rege parte do mercado: “farinha pouca, meu pirão primeiro”.
Cada vez mais cresce a força de trabalho baseada na vida comunitária, no voluntariado. Estas atividades comunitárias abrangem serviços sociais no atendimento à saúde, educação, pesquisas, artes, religião, advocacia, além de auxílio aos idosos, deficientes físicos, doentes mentais e desabrigados.
No futuro próximo, uma grande parte da população irá dedicar as suas habilidades e competências profissionais e pessoais para cuidar de outras pessoas. Esses profissionais serão pagos e/ou doarão o seu tempo de maneira filantrópica.
Há onze anos assistimos ao filme A Corrente do Bem, onde o professor solicita aos alunos que pratiquem uma boa ação a três pessoas, e elas para mais três, e assim, sucessivamente.
Guardadas as devidas proporções entre ficção e realidade, todos podemos e devemos fazer parte dessa corrente do bem.
Cada pessoa que detém conhecimentos valorizados pelo mercado de trabalho, pode se transformar num Multiplicador do Conhecimento. Essa é uma missão gratificante e que nos deixa orgulhosos.
Sem dúvida, o desemprego é o maior dos atuais desafios da nossa Sociedade, uma vez que o trabalho é o suporte que garante o equilíbrio e a convivência social mais harmoniosa.
Para vencermos esse desafio, necessitaremos de uma verdadeira corrente do bem, onde os Governos – Federal, Estadual e Municipal, bem como a sociedade civil organizada devem fazer parte. Não há espaço para o individualismo. Vamos pensar e agir em equipe e de forma coordenada.
As nossas maiores virtudes sempre foram e continuarão a ser o amor e a generosidade. Juntos venceremos os atuais e futuros obstáculos, como sempre o fizemos, ao longo da existência humana
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