sexta-feira, 21 de outubro de 2011

TRABALHAR ATE MORRER

Karl Marx, em sua obra “Manuscritos” de 1844, disse que o trabalho é o processo pelo qual o homem se produz e projeta para fora de si as condições de sua existência e a sua capacidade de transformar o mundo.
O sentimento de utilidade está relacionado ao conceito de trabalho, o qual confirma nossa participação no esforço da sociedade de criar melhores condições de vida para os homens de todo o planeta.
Por que fiz essa introdução? Simples; para reafirmar que trabalho tem a ver com vida e com saúde.
Se perdemos a condição de trabalho, suprimimos uma sensação importante na existência de todo ser humano que é o da inclusão, da participação, o do pertencimento, o de compor a sociedade.
Muitos pensavam, no passado, que a aposentadoria significava o fim do esforço e das atividades e que isso era bom. Não, no mundo atual, na realidade, isso é péssimo. Está comprovado que a falta de atividade e de, principalmente, exercício do cérebro, leva-nos à doença e à morte prematura. Porque por trás dessa inatividade repousa a sensação de exclusão da sociedade e do rol dos úteis.
Portanto, meus queridos velhinhos, não fiquem brabos comigo quando digo que temos que trabalhar até a morte. Isso é em benefício de sua longevidade. Aposentar-se de uma atividade, sim, mas de todas, nunca.

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