sexta-feira, 21 de outubro de 2011

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

A inteligência emocional não tem relação com a escolaridade, mas, com a maneira dos indivíduos administrarem as suas e as emoções externas. Ela é influenciada pelos modelos familiares, a busca do autoconhecimento, a percepção dos sentimentos (amor, ódio, inveja, ciúme, medo), automotivação e habilidades nos relacionamentos interpessoais. Vejamos alguns estilos de comportamentos:
1) Estilo racional – comum em pessoas que agem de maneira totalmente frias, ignorando as emoções, independentemente das circunstâncias. Negam as próprias emoções e as dos demais. Normalmente consideram indesejável ou vergonhoso esse sentimento. É constante no ambiente de trabalho, em função dos paradigmas existentes de que os funcionários não devem externar as suas emoções de carinho e compreensão para com os demais, pois isso pode ser entendido como sinal de fraqueza. No ambiente familiar é comum o pai dizer, quando o filho está chorando: “cale a boca, que menino não chora!” Outro aspecto a ser levado em conta é que a sociedade costuma recompensar mais e melhor as pessoas que usam a racionalidade, uma vez que muitas profissões exigem tarefas repetitivas e mecânicas.
2) Estilo agressivo – pessoas com essa característica consideram a sensibilidade como fraqueza. Tradicionalmente ele é mais encontrado entre os homens, em função dos valores transmitidos na infância. Nas empresas este comportamento é comum junto aos diretores, gerentes e supervisores. Embora esteja modificando, muitos acreditam que ser “durão” é mostrar poder. “Manda quem pode e obedece quem tem juízo”.
3) Estilo sensível – nos relacionamentos as pessoas com essa característica preferem muitas vezes não manifestá-la para não magoar alguém. Às vezes prejudicam a si próprias, através de comportamentos reprimidos, solitários e de timidez.
4) Estilo equilibrado – entre os extremos, encontramos as pessoas equilibradas e que atuam com inteligência e competência emocional. Sabem o momento adequado de manifestar as suas emoções, não sentem vergonha de fazê-lo. Conhecem as próprias emoções e possuem enorme empatia para sentir o estado emocional das outras pessoas.
Todos nós estamos submetidos a alto grau de estresse, onde o estopim para provocar uma explosão de fúria pode ser qualquer motivo banal: engarrafamento no trânsito, barulho no condomínio e filas em bancos e supermercados. No ambiente profissional é comum ver funcionários talentosos e competentes perderem os seus empregos em virtude do descontrole emocional e dificuldades de relacionamentos com os colegas e clientes.
Uma grande indagação precisa ser respondida: – como desenvolver a inteligência emocional? Acreditamos que não há uma resposta certa, porém várias, conforme a personalidade, histórico familiar, grupo social e principalmente a vontade de conhecer a si próprio e aos outros. As informações estão ao nosso alcance através de terapias, cursos, palestras, livros, internet, televisão, filmes, entre outros meios. Certamente o aprender “natoralmente”, através dos erros e acertos, a busca do conhecimento, auxílio de profissionais, observando e compreendendo as pessoas equilibradas, podem indicar um ótimo caminho a ser percorrido. Cada pessoa é única em seus sentimentos e história de vida.



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