quinta-feira, 17 de março de 2011

MENOS FELICIDADE

Vivemos hoje o apogeu da sociedade do consumo, do imediatismo, da individualidade, da aparência, da superficialidade, das relações instantâneas. O ficar dos jovens, onde se busca o prazer pelo prazer, é um exemplo.
Vive-se de forma descomprometida. A liberdade trouxe a permissividade que desonera a responsabilidade e o afeto pelo próximo.
Estamos, também, em contradição. Os progressos da ciência e da tecnologia prometiam a felicidade, mas só podemos constatar a crescente ansiedade do ser humano.
Prevalece a idéia de que valemos não pelo que somos e sim pelo que temos. Sucesso é ter carros, dinheiro, roupas, prêmios, cargos ou mandatos. O “ter ” nos tirou o “ser“. Temos mais, mas somos menos.
E às crianças é ensinado que o grande objetivo é ser mais competitivo, pois assim será medida a importância do indivíduo.
Educa-se para o mundo, não para a vida.
Pena, mais materialismo e menos espiritualidade sempre significaram momentos de escuridão na história da humanidade.

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