Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.
Aqui no Brasil, acreditamos que temos muito a comemorar, pois estamos presenciando um forte crescimento do número de empregos formais, principalmente nos setores de construção civil, minério e do agronegócio. Em muitos deles estão faltando profissionais. O salário mínimo vem obtendo ganhos reais e a qualificação do trabalhador está melhorando.
O cenário é favorável a nós brasileiros e, caso não haja algum acidente de percurso, vamos continuar crescendo.
Entre os inúmeros desafios que temos pela frente, encontra-se a necessidade de fazermos uma revolução no processo educacional, para que possamos produzir e criar serviços de alto valor agregado e não somente exportar soja, café, açúcar e suco de laranja.
Somente atingiremos essa e outras metas, com uma profunda mudança no modo de ensinar e de aprender, que favoreça a todos e leve em consideração que o mundo está mudando e a nossa educação está parada no tempo e no espaço.
Finalizando, desejamos parabenizar a todos os trabalhadores e, principalmente, aos que se encontram desempregados. A eles a nossa solidariedade e o desejo de que retornem ao mercado de trabalho o mais breve possível.
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