Tenho 50 anos e assisti a grandes mudanças no Brasil e no mundo: chegada do homem à lua, consolidação da televisão no país, queda do muro de Berlim, invenção do celular, substituição da máquina de escrever pelo computador e a chegada da Internet.
De todas as grandes mudanças, creio que a que mais mexeu comigo foi a Internet. Para mim o mundo se divide em dois momentos: antes e depois da Internet. Porém, sobre esse assunto, abordaremos em outro momento.
Hoje eu lhe convido para fazer algumas pequenas mudanças em sua vida: dormir do outro lado da cama, comer com a mão esquerda, elogiar uma pessoa querida, perdoar uma outra, experimentar jiló, aprender uma nova atividade e concluir a leitura de um livro que você esqueceu na estante ou cabeceira da cama.
Embora todos nós falemos da importância de mudar, sabemos o quanto é difícil. Somos resistentes às mudanças e gostamos daquilo que estamos habituados, pois a mudança traz insegurança e desconforto mental.
Por outro lado, somos contraditórios, porque não gostamos do cotidiano e desejamos novidades. O genial Chico Buarque tem uma música que gosto muito, cujo título é “Cotidiano” e que ilustra o tédio da mesmice. Confira:
Pois é, amigo, quando estiver em dúvida se deve mudar, arrisque e avalie os prós e contras. Viver é arriscar e viver é mudar.
Se queremos resultados diferentes e melhores em nossa vida pessoal e profissional, necessitamos trilhar por novos caminhos. É simples, mas não é fácil.
A frase título deste post é atribuída ao filósofo pré-socrático, Heráclito de Éfeso (540 a.C. – 470 a.C.), considerado o “pai da dialética”. É inteligente e nos leva à reflexão.
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