segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

PORQUE NÃO


Vocês  já pensaram qual foi a reação da primeira pessoa a quem Santos Dumont apresentou a idéia do avião. Ou aquele que estava com Graham Bell quando ele falou sobre se comunicar à distância através de um negócio chamado telefone.
Ou quando se disse que era possível transplantar corações.
A reação é sempre a mesma: trata-se de loucos, fanáticos agarrados a uma idéia absurda.
A história mostra a dificuldade dos inovadores, dos visionários, dos à frente do seu tempo de convencer a maioria cética, arraigada a valores, princípios, modelos e realidades que já não cabem mais, mas que são mais confortáveis pois conhecidos e sedimentados.
Tem uma frase do ex-Senador Bob Kennedy que, numa árdua discussão sobre mudar o sistema previdenciário americano, quando a maioria relutava em apoiá-lo ele disse: a maioria vê as coisas como são e tenta justificar o porquê. Eu vejo o que nunca foi e pergunto por quê não?
A nossa vida seria muito diferente se diante de situações e decisões a serem tomadas fizéssemos a nós mesmos a mesma pergunta de Kennedy: por que não?
Por que não dar ao destino a oportunidade de nos surpreender? Por que não arriscar um pouco mais? Por que não acreditar no novo? Por que não nos desapegarmos de um passado que já não serve mais.
Resposta: porque nos falta fé em nós mesmos. E, infelizmente, esse requisito é essencial para merecermos uma sorte melhor.

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