quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

BOA EDUCAÇÃO


No mundo tecnológico e competitivo de hoje é muito difícil educar um filho.
Diferente de outrora, as informações passadas em casa são ínfimas diante do acesso ilimitado às que vem da Internet, das redes sociais e dos amigos virtuais.
Tão difícil quanto educá-los é orientá-los quanto ao caminho a seguir na vida profissional, para que não sejam prisioneiros de escolhas mal feitas.
Para os meus filhos, digo que há dois tipos de pessoas: as que fazem as coisas e as que ficam com os louros. Procurem ficar no primeiro grupo, pois lá há menos competição e é onde estão os que verdadeiramente mudam o mundo.
Diante do fracasso, digo-lhes que devemos aprender com as primaveras, a nos deixar cortar para poder voltar inteiros. Ser como as ondas do mar, que fazem de cada recuo um ponto de partida para um novo avanço. E que quando nada é certo, tudo é possível. Por isso não devemos só não perder as oportunidades, mas principalmente achá-las. E é quando fugimos de decisões que decidimos pelo pior.
No diálogo permanente que tenho com meus filhos- e talvez isso faça toda a diferença- lembro-lhes que a gente não pode escolher como ou quando vai morrer. Só podemos decidir como vamos viver agora.
Hoje eles sabem que a pele se enruga, o cabelo embranquece, os dias se convertem em anos, mas tudo sempre dependerá de uma única coisa: nossa força interior.

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