Quando somos crianças, desenvolvemos a capacidade de fazer perguntas. Com o passar dos anos, perdemos gradativamente esse desejo.
Há algumas justificativas para isso e uma delas é que perguntar abre porta para o caos, o desconhecido e o imprevisível. No momento em que fazemos perguntas cujas respostas desconhecemos, despertamos para amplas possibilidades, inclusive a de obter respostas que não gostamos de ouvir.
Ocorre que vivemos num século de descontinuidade, fragmentado, em constantes inovações tecnológicas, comportamentais e de natureza global. Os acertos de ontem não garantem o sucesso de hoje ou de amanhã.
Para fazer pergunta não é preciso força, mas, coragem.
Um ótima pergunta pode conter a solução ou o caminho para tal.
Mudar é preciso e não adianta fazer as coisas como sempre foram feitas e esperar um resultado diferente.
Na nossa carreira profissional necessitamos fazer indagações que, num primeiro momento, serão desconfortáveis. Na fase seguinte, imprescindíveis para o nosso futuro:
1) Por que estou acomodado, fazendo as mesmas coisas e entediado com os resultados?
2) Por que culpo as pessoas e a empresa onde trabalho e evito olhar para dentro de mim e enxergar as minhas fragilidades?
3) Por que resisto às mudanças?
4) Por que tenho medo do futuro?
5) Por que insisto em continuar na mesma profissão, se estou infeliz com ela?
6) Por que busco mais os resultados financeiros e menos a satisfação no que realizo?
7) Por que só consigo empregos medíocres e aquém da minha capacidade?
8) Por que reclamo, reclamo e reclamo e quase nada faço para mudar?
9) Por que parei no tempo e não aprendo coisas novas? É falta de tempo ou de vontade?
Desde criança ouço uma frase interessante: “Perguntar não ofende”. Embora ela esteja relacionada a ofender o outro, creio que para mudarmos é preciso que as indagações nos toquem profundamente, até a alma, nos incomodando e nos levando adiante.
Para finalizar, mais algumas perguntas:
Quem sou eu? Quais os meus propósitos de vida? Quem pode me ajudar a realizá-los?
PERGUNTE TUDO QUE NÃO ENTENDEU.
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