Estamos vivendo um grande contraste em nossas vidas, pois quanto mais buscamos a felicidade momentânea, proporcionada pelos bens materiais, parece que cada vez mais nos sentimos vazios e distantes deste objetivo. Estamos vazios de amor, afeto, amizade, solidariedade e sentido de vida.
A relação Capital X Trabalho está muito desigual – embora sempre estivesse – onde a busca insana pelo lucro e a competitividade incentivam cada vez mais a substituição das pessoas pelas máquinas.
No mercado de trabalho percebemos um grande egoísmo daqueles que possuem o conhecimento e o saber. Com raríssimas exceções, a maioria não deseja compartilhar com os seus pares. Seja por medo da concorrência ou pelo desejo de sentir-se superior, a máxima de “farinha pouca, meu pirão primeiro”, parece imperar.
O conhecimento, que deveria ser universal e acessível a todos, vem cada vez mais se tornando restrito aos que podem pagar. É claro que a internet e os novos meios de comunicação têm minimizado esta anomalia.
Talvez seja utópico da minha parte desejar um mercado de trabalho mais solidário e que proporcione mais empregos para as pessoas e menos para as máquinas. Porém, os sonhos, desejos e ações modificam a realidade indesejável. Quem sabe os nossos netos irão usufruir de um novo modelo social em que os Empresários e Trabalhadores sejam mais felizes?
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