Não é novidade para ninguém a importância de buscar a união, a fraternidade e a tolerância com as diferenças. A grande pergunta que fica pairando no ar e: como ser mais unido e fraterno, num mundo em que os valores familiares estão sendo brutalmente jogados por terra?
Quando evocamos a palavra UNIÃO, o que nos vem à mente é a família. Para muitos, união é quando os familiares se reúnem no Dia das Mães, São João, Natal e outras datas comemorativas.
Creio que união é exatamente o que fazemos fora desses dias festivos (e muitas vezes sem graça), regados a muita bebida e teatro de relacionamentos.
Vamos precisar de todo mundo
Um mais um é sempre mais que dois.
Pra melhor juntar as nossas forças
É só repartir o pão…”
O maior problema do ser humano é ter saliva e vaidade. Não exatamente por este fato, mas, pela quantidade…”
Na vida pessoal vivemos em uma sociedade formada por pessoas cada vez mais individualistas e preocupadas com o “seu pirão”, pois, farinha pouca, meu pirão primeiro.
Entretanto, na sociedade globalizada que criaram para nós, a lógica não é a “escassez do pirão”. É preciso ter pirão para todos. Se alguém ficar sem pirão, ele terá que conquistar o seu, trabalhando, pedindo, no peito e ou na raça.
Creio que algo semelhante acontece com as pessoas que necessitam de trabalho. Não adianta uma minoria ter tudo e a maioria ficar excluída.
Capital e trabalho nunca tiveram um bom casamento e sempre fingiram gostar um do outro. Sem entrar no mérito da questão, gostaria apenas de perguntar se é possível a convivência de forma separada?
Já passou da hora de buscarmos alternativas equilibradas para este velho conflito, que estimula a luta entre classes e os mais variados preconceitos.
Complemento este artigo com os versos da música O Sal da Terra, pedindo a você que tire as próprias conclusões:
Recriar o paraíso agora
Para merecer o que vem depois
Deixa nascer o amor
Deixa fluir o amor
Deixa crescer o amor
Deixa viver o amor
(O sal da terra)”.
Uma ótima semana. Vá em frente e sucesso!
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