Esta reportagem foi enviado por um representante de Recife.
Para realizar uma pesquisa de preço no comércio recifense é preciso estar munido de calculadora, não sofrer de miopia e ser esperto. Muito esperto. Porque se depender dos cartazes, folhetos de promoção, vitrines e etiquetas dos produtos nas lojas, não tem nem pesquisa, nem esperança de que um bom negócio seja fechado pelo consumidor. De microestabelecimentos a grandes redes de eletrodomésticos, o comum é anunciar apenas o valor das parcelas de um crediário, esquecendo o custo total do pagamento a prazo. Há as que omitem até o preço à vista do produto - e quando o fazem optam por informá-lo em pequenos algarismo escritos de caneta no canto do papel. E discriminar as taxas de juros cobradas nos parcelamentos é ainda mais difícil. O grande problema é que ao fazer isso, o comércio da capital pernambucana não descumpre uma, mas três leis diferentes, induzindo assim o consumidor ao erro
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