Um amigo meu diz que deveria ter um remédio para não envelhecer.
Tem. Só não é vendido em farmácia, mas pode ser adquirido no nosso cérebro.
Não existe idade, já que somos nós que a criamos. Se não acreditarmos na idade, não envelheceremos até ao dia da nossa morte.
Pessoalmente, não tenho idade: tenho vida!
E a vida não é curta; as pessoas é que ficam mortas tempo demais.
Alguns de nós envelhecemos, de fato, porque não amadurecemos.
Envelhecemos quando rechassamos o novo e nos tornamos radicais. Quando deixamos de sonhar e de lutar.
Envelhecemos quando pensamos só em nós próprios e nos esquecemos dos outros. Quando não compreendemos que nos olhos do jovem arde a chama, mas é nos do velho que brilha a luz.
Todos estamos matriculados na escola da vida, onde o mestre é o tempo.
Mas a passagem do tempo deve ser uma conquista e não uma perda.
E se a vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, ela só pode ser vivida, olhando-se para a frente.
Mas não deixe que a tristeza do passado ou o medo do futuro te estraguem a alegria do presente.
Enfim, os homens são mesmo como os vinhos: a idade estraga os maus mas melhora os bons.
Nenhum comentário:
Postar um comentário